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29 de Agosto de 2014 – 05h38 horas / Luiz Marins

Muitas pessoas me perguntam o que comemorar nesta Semana da Pátria. Minha resposta é sempre a mesma: a Pátria!

Muita gente confunde Pátria com governo. Pátria e governo são coisas distintas. Pátria (do latim "patriota", terra paterna) indica a terra natal ou adotiva de um ser humano, que se sente ligado por vínculos afetivos, culturais, de valores e históricos. É isso que temos que comemorar. Temos que comemorar o Brasil e não os governantes de plantão (por melhores ou piores que sejam). Eles passam, a Pátria fica.

É preciso também não confundir a Pátria com os maus brasileiros. É preciso não confundir a pátria com os corruptos, com os enganadores, com os sem palavra, com os criminosos de todos os tipos, com aqueles que nos envergonham. É preciso lembrar que a enorme maioria dos brasileiros acorda cedo, trabalha duro, cuida da família, faz a sua parte para que o Brasil seja melhor. Basta pensar um pouco mais para ver que há mais pessoas honestas do que desonestas, mais pessoas boas do que más.

E temos vantagens comparativas que não podemos nos esquecer: não temos problemas de fronteira; não temos problemas étnicos ou religiosos sensíveis; nosso agronegócio está entre os mais desenvolvidos do mundo; temos um só idioma oficial (a Índia tem 25) e somos uma democracia constitucional consolidada. Basta olhar para o resto do mundo para ver nossas vantagens comparativas.
As eleições estão por aí. Todos nós sabemos o quanto mais ainda precisamos e merecemos. O quanto temos que mudar para melhor na educação, na saúde, na segurança, nos transportes, etc. etc. O destino da Pátria estará em nossas mãos. Se elegermos mal, a Pátria sofrerá, todos nós sofreremos.

Pense nisso. Sucesso! Comemore o Brasil. Ele merece e não tem culpa de nada.


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