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19 de Janeiro de 2018 – 10h49 horas / Luiz Marins

Há pessoas que não assumem o protagonismo de suas próprias vidas. Elas não têm coragem de enfrentar a própria realidade. Reclamam de tudo; se acham vítimas e estão sempre esperando que alguém resolva seus problemas ou tome uma atitude por elas.

 

Geralmente elas também são muito críticas em relação às outras pessoas e para esconder sua incapacidade de enfrentar seus próprios problemas, acabam sendo arrogantes e soberbas.

 

Sem assumir o protagonismo de suas vidas não veem sentido no trabalho exatamente porque desistiram de lutar, de procurar inovar, de criar, de participar, de ajudar, de servir. Elas se concentram apenas na sua infelicidade.

 

Esse comportamento, segundo psicólogos e psiquiatras ocupacionais com quem conversei, vem sendo muito comum no mundo empresarial de hoje. O que acontece é que o excesso de informação vai criando em suas mentes expectativas irreais de sucesso, dinheiro e poder.

 

A distância entre o que são e possuem e o que veem na mídia é tão grande que elas não conseguem enfrentar a realidade concreta de que a vida da grande maioria das pessoas não é uma novela de televisão ou uma foto montagem de uma rede social e que a realidade é que as pessoas têm que trabalhar muito para construir sua vida.

 

Essas pessoas vivem num mundo irreal em vez de assumir o protagonismo de suas vidas.

 

Pare de se comparar

Todas as pesquisas recentes mostram que o sentimento de felicidade ou infelicidade é construído na mente de cada pessoa. Quando alguém pauta sua vida pela vida dos outros e não assume o protagonismo de sua própria existência, terá enormes chances de se sentir infeliz.

 

Se alguém, no trabalho, em vez de se concentrar no que faz, ficar o tempo todo se comparando com colegas ou superiores acabará por não fazer bem a sua tarefa e se tornar uma pessoa infeliz, amarga, com sentimentos de vítima e perseguição.

 

O sentimento de ser injustiçada pela comparação com colegas é muito comum no ambiente empresarial e é impeditivo do sucesso e castra a capacidade criativa e inovadora das pessoas.

 

Pense nisso. Sucesso!


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