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23 de Junho de 2017 – 04h12 horas / Senado

A reforma trabalhista (PLC 38/2017) está sofrendo percalços na tramitação no Senado. Numa reviravolta na votação pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), o texto foi rejeitado por 10 votos contrários e 9 favoráveis. A comissão aprovou o voto em separado do senador Paulo Paim (PT-RS), pela rejeição integral do texto. Com críticas ao projeto, Paim afirmou que o texto é uma “traição ao povo brasileiro”, pois o governo tenta “vender o céu” com uma proposta que não vai gerar emprego nem aumentar as contratações formais e só vai beneficiar o grande empregador. O relator na CAS, Ricardo Ferraço (PSDB-ES), e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foram as únicas vozes em defesa do texto. Agora o PLC 38/2017 deve ser votado no próximo dia 28 na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na CCJ, o relator, Romero Jucá, já defendeu o projeto, afirmando que não fere a Constituição e que deve ser aprovado nos moldes em que veio da Câmara. Mas já existe um voto em separado contra a reforma. O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) apresentou o primeiro voto em separado (relatório alternativo) contra o texto. Para que votos em separado sejam analisados, os senadores precisariam rejeitar o voto de Jucá.


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