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14 de Fevereiro de 2018 – 17h30 horas / NTC&logística

A NTC&Logística, representada pela diretora da área internacional, Sônia Rotondo, participou da reunião convocada pela ANTT com a Delegação da Direção Nacional de Transporte (DINATRAN) do Paraguai, ocorrida em Brasília.

 

O motivo do encontro era a exportação, inicialmente de soja, pelo porto de Concepción, utilizando o conjunto de veículos Bitrem (57t, 7e, 6×2, 19,80m), amplamente utilizado no transporte de grãos.

 

Em território paraguaio, naquele momento, estava acontecendo uma paralisação de transportadores que dentre suas reivindicações constava a não utilização de bitrem. Eles não aceitavam o ingresso esse tipo de veículo em seu território, uma vez que no Paraguai não os tem. 

 

Alguns anos atrás, o governo paraguaio havia editado uma norma possibilitando o transporte interno por meio de bitrem, que não prosperou. Assim, o projeto inicial dos transportadores brasileiros em prestar o serviço de transporte com esse equipamento não será possível, pelo menos pelo período de um ano.

 

Sabe-se que no próximo dia 20/02 será inaugurado o porto de Concepción e a proposta era transportar a soja, ou outros produtos, por aquele Porto, que conta com barcaças para 32.000t e com estacionamento inicial para 120 caminhões.

 

Mediante ao caos criado pelo movimento grevista, o governo paraguaio suspendeu por um ano a norma que permitia o bitrem e, nesse período, conforme o Memorando extraído da reunião em questão, ficou acordado a criação de um Grupo Interinstitucional de Trabalho, com a participação de representantes dos dois governos, mais o setor privado, que terá por objetivo estudar a implantação do Corredor pelo Porto de Concepción.

 

A NTC&Logistica manifestou que o transporte internacional é regulado pelo ATIT e qualquer acordo deverá levar em conta essas regras.

 

Um ponto que deve ser levado em consideração é a possibilidade de evoluir na criação de corredores voltados ao comercio exterior. Sendo o Paraguai um país de trânsito para a concepção de corredor bioceânico, algumas experiências já amplamente desenvolvidas em outros continentes poderão nortear todas as tratativas de operação e dos demais organismos intervenientes nesse processo.

 

Não se pode, também, ignorar os benefícios de utilização de novos equipamentos, bem como sistemas de comércio exterior mais céleres e perfeitamente integrados. Há estudos de custo x benefício de veículos com características distintas da frota convencional utilizada na maioria dos países sul-americanos.

 

“Oxalá essa seja uma oportunidade de começarmos a traçar e concretizar novos projetos, afinal todos ganharão com um transporte mais rápido, produtivo e economicamente sustentável tendo o meio ambiente menos agredido”, comenta Sonia.


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