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15 de Janeiro de 2016 – 04h38 horas / NTC&Logística com Informações de Assessoria de Imprensa

A Concessionária Rota do Oeste registrou em 2015, seu primeiro ano completo na administração da BR-163 em Mato Grosso, uma redução de 28% no número de mortes na rodovia. Entre janeiro e dezembro, foram registrados 109 casos no segmento entre a divisa com o Mato Grosso do Sul, no km 0, e o município de Sinop, km 855. Em 2013, último ano completo antes do início da concessão, a Polícia Rodoviária Federal registrou 146 mortes no mesmo trecho. O levantamento não contempla a Rodovia dos Imigrantes, que em 2013 ainda não havia se tornado uma rodovia federal.


A redução é resultado do trabalho contínuo da Rota do Oeste na duplicação e recuperação da rodovia; da completa reformulação dos dispositivos de sinalização; e da implantação do Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) com a disponibilização de ambulâncias, guinchos e inspeção de tráfego 24 horas por dia, que tornam a rodovia mais segura e garantem um rápido socorro às vítimas. A Concessionária também realiza periodicamente campanhas de conscientização para segurança no trânsito. Em 2014, ano de início dos trabalhos da Rota do Oeste, 115 mortes foram registradas, incluindo a partir de março dados da Rodovia dos Imigrantes, mês em que ela foi decretada uma rodovia federal.


Para o diretor-geral da Rota do Oeste, Paulo Meira Lins, trata-se de uma mudança radical nos números já no primeiro ano completo de atuação. No entanto, ele acredita que a rodovia ainda está aquém do ideal em relação aos índices de segurança. "Quando falamos da vida das pessoas, nunca podemos nos dar por satisfeitos. Nosso objetivo é bem mais ambicioso em relação a estes números, mas é impossível não se orgulhar com tantas vidas poupadas em tão pouco tempo", afirmou.


Desde que assumiu a concessão da BR-163, com obras compartilhadas com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes), a Rota do Oeste já investiu R$ 1,2 bilhão na rodovia, com destaque para uma recuperação emergencial de todos os 450 km sob sua responsabilidade e a duplicação de cerca de 117 km no sul do Estado, além da instalação, em setembro de 2014, dos serviços operacionais. "A grande transformação virá a longo prazo, estimando 2019 como um ano chave de colheita de resultados. Por isso mesmo que o feito até aqui deve ser respeitado", afirmou Meira Lins.


A transformação da "Rodovia da Morte"


A Rodovia dos Imigrantes foi por muitos anos conhecida como rodovia da morte. Isso porque, a falta de manutenção e o crescimento contínuo do fluxo de veículos, principalmente de carga, fez com que a insegurança tomasse conta da rodovia. Após a federalização do trecho, em março de 2014, e da concessão do trecho para Rota do Oeste, uma operação especial para recuperação do trecho teve início e o resultado, na prática, foi a redução substancial de 64% no número de mortes entre 2014 e 2015 neste trecho.


Entre março e dezembro de 2014, 11 pessoas morreram em acidentes registrados no curto trecho de 28 km que contorna Cuiabá e Várzea Grande. No ano passado, o número de vítimas fatais caiu para 4 pessoas, sendo que durante oito meses consecutivos, entre abril e novembro, não foi registrada nenhuma morte, um recorde de acordo com os registros existentes.


Os trabalhos da Rota do Oeste foram voltados para a recuperação do pavimento, sinalização, limpeza e roçadas das marginais e instalação de dispositivos de segurança, com faixas de pedestres, defensas metálicas e redutores eletrônicos de velocidade. Além da redução das mortes, os usuários ganharam mais conforto ao trafegar pela via. Antes dos trabalhos, o tempo de travessia chegava a quatro horas e hoje é possível percorrer os 28 km em menos de uma hora de viagem.


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