Existe uma defasagem dos preços atuais, com relação aos preços internacionais (a diferença chegou a 10% em setembro), e como parte da gasolina vendida no país é importada, a Petrobrás sofre prejuízos nessa operação. Nos últimos quatro anos, as perdas da estatal chegam a R$ 60 bilhões. Assim, o aval, vem para tranquilizar os mercados, que viam com certa preocupação o desgaste econômico da empresa.
O reajuste do preço terá impacto nos já elevados índices de inflação. Isso também explica porque o governo ainda não anunciou o tamanho da elevação, assim como não anunciou uma data para efetivamente aumentar os preços dos combustíveis.
A tendência é que ocorra entre o fim de novembro e início de dezembro, visto que, quanto mais próximo do fim do ano, menor será o impacto do aumento no índice de inflação de 2014.
Neste cenário, o nível de preços de 2015 torna-se preocupante, pois novos aumentos dos preços administrados, como o da energia elétrica, são esperados, além de uma maior desvalorização do real, o que encarece o custo de nossas importações.
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