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20 de Julho de 2016 – 04h21 horas / A Tribuna

Programar e monitorar a chegada de cargas através dos modais rodoviário e ferroviário no Porto de Santos é a principal atribuição da Supervisão de Acesso Terrestre da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp). O setor faz parte da Gerência de Acesso Terrestre e Aquaviário (Getaq) e tem como objetivo garantir que a chegada de mercadorias não cause transtornos às demais atividades portuárias.

 

O trabalho é feito com o auxílio de câmeras instaladas ao longo dos acessos ao Porto de Santos, além dos sites de acompanhamento de informações em tempo real, como o da Ecovias, concessionária que administra o sistema Anchieta-Imigrantes (SAI).

 

O setor também acompanha o cumprimento do agendamento de caminhões através do Sistema de Gestão de Tráfego de Caminhões (SGTC), desenvolvido pela Codesp para o regramento dos acessos terrestres ao complexo santista. De hora em hora a situação dos pátios reguladores é avaliada, assim como a quantidade de caminhões que deixam essas instalações seguem em direção aos terminais portuários.

 

O trabalho é feito para evitar o excesso de veículos na entrada da Cidade e no trajeto até seu destino, inclusive aos finais de semana e feriados. O setor também elabora relatórios do desempenho operacional do tráfego de veículos e composições ferroviárias em direção ao Porto de Santos.

 

Esta supervisão é gerida por um administrador especialista portuário e sete técnicos. Todos estão localizados no prédio do Tráfego da Codesp, que fica na antiga Diretoria de Operações (Dirop) da estatal.

 

O principal setor da empresa com relacionamento direto é a Guarda Portuária (Gport), que promove o controle efetivo do tráfego rodoviário no complexo. Também é obrigatório o relacionamento direto com entidades como a Ecovias, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de Santos e a Portofer, concessionária ferroviária do Porto de Santos.

 

O setor trabalha no desenvolvimento o sistema Portolog, que será responsável por gerir e organizar a quantidade de cargas, trens e caminhões que atendem à demanda ferroviária e rodoviária do Porto de Santos. O objetivo é monitorar o transporte de cargas desde a sua origem até o cais santista. O projeto está em fase final.


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