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09 de Dezembro de 2016 – 03h24 horas / SETCESP

Diferente do que ocorreu na última revisão dos preços dos combustíveis, há menos de um mês, quando o preço do óleo diesel na refinaria foi reduzido em 10,4%, mas os ganhos se diluíram entre a distribuição e revenda de combustíveis, dessa a vez, o aumento no combustível provavelmente será sentido no bolso dos transportadores.

 

O motivo para essa expectativa se baseia no anúncio da Petrobras da última segunda-feira, 5, no qual a companhia comunicou o reajuste do preço do litro do óleo diesel em 9,5%, em média na refinaria, ou de R$ 0,17 na bomba, se repassado integralmente para os consumidores.

 

Como se sabe, o aumento interfere diretamente nos custos do setor de transportes de cargas, visto que os encargos com o óleo diesel representam de 25% a 30% nas despesas médias das transportadoras.

 

Diante desse cenário, o SETCESP reafirma sua posição contra o aumento, por este ser inoportuno e não levar em conta a redução anterior do preço.

 

O motivo não poderia ser diferente. Em conta do atual cenário de crise econômica que atinge o país, o setor de seviços não suporta mais qualquer tipo de aumento de custo.

 

Em outras palavras, em um momento em que o governo acena com aumento de impostos e de tarifas, como no caso dos combustíveis, o reajuste é andar na contramão, além de indiretamente constribuir com o desemprego, a perda de receitas e o fechamento de empresas.

 

Para evitar que essa possibilidade torne-se real, o SETCESP vai buscar todos as instâncias necessárias para interceder junto ao governo e a Petrobrás para que o preço do óleo diesel seja revisto para baixo. A reinvindicação, aí, é uma questão de justiça. Pelo futuro do setor e pelo bem do país.


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