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07 de Novembro de 2016 – 05h28 horas / CNT

O contrato para a dragagem do rio Madeira foi assinado, na quinta-feira (3), em Porto Velho (RO), pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes). O procedimento serve para remoção dos sedimentos que se encontram no fundo do rio, para permitir a passagem das embarcações em áreas mais assoreadas. O documento prevê a realização do serviço por um período de cinco anos a partir de 2017.

 

No valor de R$ 80 milhões, o contrato assegura a desobstrução do leito do rio, o balizamento e a sinalização, entre outros serviços que possibilitarão melhores condições de navegabilidade na região também nos períodos de estiagem.


O Dnit anunciou que a dragagem será realizada em 1.086 km de extensão do Madeira, entre a capital de Rondônia até o município de Itacoatiara (AM). O trecho é considerado crítico; há dois anos o serviço não era realizado.


De acordo com o presidente do Sindarma (Sindicato das Empresas de Navegação Fluvial no Estado do Amazonas), Galdino Alencar Júnior, o serviço é essencial para segurança da navegação no Rio Madeira. A medida atenderá antigo pleito dos transportadores fluviais de cargas e de pessoas que navegam pelo corredor logístico. "A hidrovia é um dos principais corredores logísticos do país por fazer parte do Arco Norte. O rio Madeira precisa desse serviço, que não tem sido feito nos últimos anos, principalmente para evitar acidentes com embarcações no período da seca", destacou.


Neste ano, a estiagem, associada ao assoreamento do Madeira, paralisou parte do transporte de cargas pelo rio. A expectativa é que a dragagem evite que o problema se repita nos próximos anos.


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