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16 de Dezembro de 2016 – 02h34 horas / ARTESP

A velha máxima de que na crise as condições das estradas pioram não se aplica aos 6,9 mil quilômetros de rodovias sob concessão no Estado de São Paulo. São vários os comparativos. Por exemplo, nos 119,9 mil quilômetros de pistas federais foram investidos nos últimos 18 anos cerca de R$ 97,1 bilhões em melhorias, conservação, manutenção e operação. Já no Estado de São Paulo, as 20 concessionárias já investiram no mesmo período, mas numa malha 94% menor, aproximadamente R$ 79,5 bilhões, montante que é 18% menor, mas que se comparado com o tamanho da malha concedida é infinitamente maior. Na malha federal o investimento é de R$ 809,8 mil por quilômetro, enquanto na malha estadual concedido é de R$ 11,5 milhões por quilômetro. Por quilômetro, o valor aplicado na malha concedida paulista é 1.320% maior do que na malha federal.

 

E para comprovar que a crise brasileira que afeta os investimentos públicos nacionais não existe no setor de rodovias paulistas, o Governo de São Paulo e a ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) acabam de apresentar a investidores internacionais o novo modelo de concessões rodoviárias que está sendo aplicado na quarta etapa de licitação do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo. Comissão formada pelo secretário de Governo, Saulo de Castro Abreu Filho, pela subsecretária de Parcerias e Inovações, Karla Bertocco Trindade, e pelo diretor geral da ARTESP, Giovanni Pengue Filho mostrou detalhes do novo modelo a empresários na Europa. “Os projetos foram bem recebido pelos empresários. Eles inclusive já conheciam detalhes dos projetos, o que tornou as reuniões mais produtivas. O modelo apresentado foi elogiado e demonstraram interesse em investir no Estado de São Paulo”, explica Saulo de Castro Abreu Filho.

Basta examinar pelo ponto de vista de gestão operacional e de prestação de serviços que a diferença fica cada vez mais latente a favor das concessões paulistas. Essa seriedade e qualidade das concessões rodoviárias paulistas é atestada por pesquisa anual da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que coloca a malha rodoviária estadual paulista como a melhor do país, com 81,6% de sua extensão classificada como ótima ou boa de acordo com a 20ª edição da Pesquisa CNT divulgada no fim de outubro. Tamanha qualidade é fruto de intenso e ininterrupto trabalho desenvolvido pelos técnicos da ARTESP, que desenvolvem a regulação e fiscalização que inclui novidades tecnológicas como fiscalização em tempo real através de equipamentos eletrônicos, além de quase um milhar de câmeras de vídeo instaladas ao longo dos 6,9 mil quilômetros de pistas centralizadas no Centro de Controle de Informações, uma sala especial dentro da Agência onde é possível ver a quase toda extensão das rodovias e, principalmente, controlar o funcionamento de todos os equipamentos implantados nas pistas, como call boxes, sinalização, etc. “Os números comprovam a qualidade e a preferência dos usuários, além de demonstrar a seriedade com que a ARTESP desenvolve seu trabalho de regulação e fiscalização das concessões rodoviárias paulistas”, explica o diretor geral da Agência, Giovanni Pengue Filho.

 

Em todo o país, somente 41,7% do pavimento das rodovias estão nas mesmas condições de qualidade que as de São Paulo. Entre as 20 melhores, 19 integram o Programa de Concessões Rodoviárias do Governo do Estado de São Paulo, fiscalizado pela ARTESP, e são as únicas classificadas como “ótimas”. Nas últimas 13 pesquisas CNT (desde 2004), a malha estadual paulista sempre esteve com ao menos 18 rodovias entre as 20 melhores do país.


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