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15 de Setembro de 2015 – 04h55 horas / G1

O Departamento de Estradas de Rodagens (DER) prometeu, em abril de 2014, que obras de melhorias na Rodovia Sebastião Ferraz de Camargo Penteado (SP-250), em Guapiara (SP), começariam a ser realizadas em agosto do mesmo ano. As informações foram dadas após o G1 e a TV TEM mostrarem os problemas da via.

Porém, somente um ano depois das denúncias, em agosto de 2015, é que o órgão assinou o contrato de obra da pista. Até que a manutenção seja feita, motoristas enfrentam prejuízos devido aos buracos. “Nos sentimos abandonados pelo poder público, os impostos que pagamos não viram nada do que imaginamos”, reclama o aposentado José Pedro de Andrade.

O DER informa que o contrato de obra do trecho foi assinado em 28 de agosto. Após a emissão da nota de serviço, que pode levar até 30 dias, em 27 de setembro, serão iniciados os serviços. Os trabalhos incluem restauração da pista e pavimentação dos acostamentos. O prazo para entrega é de dois anos.

Enquanto isso, cenas de motoristas trocando o pneu são consideradas comuns. A supervisora de marketing Katiana Antunes Rosa já teve um pneu furado depois de passar um buraco. O aro da roda chegou a amassar com o impacto. “Você volta à estrada sem saber se vai furar outro pneu”, afirma.

A rodovia tem 35 quilômetros e liga os municípios de Guapiara e Capão Bonito (SP). Motoristas reclamam que em pelo menos 30 km de estrada há buracos, falta de acostamento e até mesmo vegetação atrapalhando a visibilidade na pista. “A estrada está toda estourada, sem acostamento tem pedestre andando e ciclista na rodovia”, diz o caminhoneiro Alberto Luís Fogaça.

O caminhoneiro Reinaldo Rodrigues da Costa também não está satisfeito com o estado da via. Segundo ele, constantemente é preciso encostar o caminhão pra ver se está tudo em ordem. Pneus e suspensão são os itens mais danificados por conta dos buracos no asfalto, diz ele. “Passo todos os dias nessa estrada e ela está precária, muito buraco, sem acostamento. Geralmente precisa de manutenção porque pneus estouram, mola e amortecedores quebram.”


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