Compartilhe
25 de Novembro de 2015 – 07h34 horas / Ministério do Meio Ambiente

Com teor mais baixo de enxofre, o S-10 é considerado menos poluente do que os outros, e atende a uma exigência do Conama


A qualidade do ar, principalmente nas grandes cidades brasileiras, está melhor, comemora o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Citando dados da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis (ANP), o ministério destaca que o consumo do diesel S-10, o diesel "limpo", já alcançou 30% do mercado nacional.

Com teor mais baixo de enxofre, o S-10 é considerado menos poluente, conforme exigência do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).  Segundo a ANP, o consumo desse combustível supera até mesmo a capacidade da frota com motores produzidos especificamente para ele.

A tecnologia de produção dos combustíveis também apresentou melhorias. As análises feitas no novo diesel indicam uma concentração de enxofre entre 5 e 6 partes por milhão (ppm), bem abaixo dos 10 ppm especificados pela própria ANP para o atendimento às determinações do Proconve.

Mais de 5.500 postos de combustíveis, ao longo das principais rodovias brasileiras, contam com o novo combustível para o abastecimento da frota de transporte de carga. Números apresentados pela Associação Nacional dos Produtores de Veículos Automotores (Anfavea), afirmam que todos os veículos leves produzidos estão equipados com motores que atendem às exigências da fase L-6 do Proconve. Os veículos licenciados em 2015 cumprem as exigências.

Efeito real


Segundo a diretora de qualidade ambiental na indústria do MMA, Letícia Carvalho, os resultados apresentados, tanto em relação à fabricação de motores quanto em relação aos combustíveis, demonstram o efeito real e imediato do Proconve.


“Estamos promovendo a queda generalizada na emissão de poluentes e exigindo o aperfeiçoamento contínuo da indústria brasileira”, disse. “Melhorando a qualidade do ar nas grandes cidades, o impacto é direto na melhoria da saúde das populações.”


Para ela, a fase L-6 do programa é uma realidade e está plenamente implantada no Brasil. “Hoje temos a convicção de que no mercado brasileiro há oferta veículos e combustíveis dentro de padrões capazes de minimizar os efeitos nocivos do consumo de combustíveis fósseis à saúde”, afirmou.


voltar