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16 de Setembro de 2014 – 04h31 horas / Revista Globo Rural

Os caminhões que chegaram ao Porto de Santos, em Santos, no litoral paulista, durante os meses de safra neste ano – janeiro, fevereiro e março – não provocaram nenhum congestionamento na região, segundo Osvaldo Barbosa, funcionário do porto, que participou na manhã desta terça-feira (16/9) do Fórum Caminhos da Safra, evento promovido pela revista Globo Rural, em São Paulo (SP).

 

Barbosa contou à plateia que isso se deveu à obrigatoriedade das empresas que administram os terminais no porto interligarem seus sistemas de agendamento com o sistema da Companhia de Docas do Estado de São Paulo (Codesp). "Isso existe desde o ano de 2006, mas somente agora foi colocado em prática. As empresas sabem exatamente o trabalho que têm que fazer e depois do ocorrido no ano passado, foi instituída a interligação", disse Osvaldo. "Em 2006 esse problema poderia ter sido resolvido e não foi", reforçou.

 

Segundo ele, é obrigatório que as empresas que atuam no Porto de Santos, disponibilizem estacionamentos – próprios ou alugados – para os caminhões. Ele cita que o Eco-Páteo possui 3,5 mil vagas e o Eco-Páteo Imigrantes, 5 mil vagas. "Não tem que ter congestionamento".

 

Ainda de acordo com ele, no ano passado, os produtores rurais e as imensas cargas de soja que chegavam ao porto "levaram" a culpa pelos congestionamentos, mas isso foi uma injustiça. "No ano passado, a prefeitura de Cubatão decidiu fechar os terminais durante a noite, quando a média de caminhões que chegavam a região era de 12 mil por dia", contou.

 

Hoje, segundo ele, os congestionamentos no local estão sendo provocados no terminal de contêneires vazios e na Avenida Plínio de Queiroz (retorno), onde se realizam os pagamentos dos fretes. "Não tem nem onde parar e aí, a fila chega lá na rodovia".


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