Empresas do TRC aderem ao Movimento Maio Amarelo
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25 de Maio de 2017 – 05h25 horas / NTC&Logística

O Movimento Maio Amarelo surgiu com a proposta de chamar a atenção da sociedade para o alto índice de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo. O objetivo é colocar em pauta o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade, envolvendo os mais diversos segmentos: órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada para, fugindo das falácias cotidianas e costumeiras, efetivamente discutir o tema, engajar-se em ações e propagar o conhecimento, abordando toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.


Empresas de transporte rodoviário de cargas e logística aderiram ao movimento e promoveram uma série de iniciativas. A Ativa Logística reuniu seus colaboradores espalhados pelo Brasil para discutir a temática em rodas de conversas. Além dessas atividades, um mural e postagens nas redes sociais levam diariamente dicas e alertas sobre as ações.


Os participantes se mostraram bastante entusiasmados com a iniciativa da empresa. Disseram que esse tipo de ação é muito importante dentro do ambiente corporativo, local no qual as pessoas passam a maior parte do tempo de suas vidas, pois essas informações auxiliam também seus familiares e amigos. “Eu achei excelente as informações divulgadas e todas as atividades realizadas, porque nem sempre prestamos atenção as nossas atitudes e comportamento ao volante. Prevenir sempre é o melhor remédio, revela Sidnei Henrique, motorista na unidade de São Paulo da Ativa Logística.

 

Já a Coordenadora de R&S e T&D da unidade de São Paulo, Sabrina Magalhães, disse que ficou muito contente com a mobilização da empresa em apoiar campanhas sociais. “Esse tipo de ação é importante para os colaboradores, pois é uma forma de interação entre os indivíduos e o meio em que vivem”.


A JSL, empresa de logística rodoviária e serviços dedicados do Brasil, aproveitou a campanha para chamar a atenção de todos sobre os perigos da imprudência, seja de condutores ou pedestres, no trânsito brasileiro. Dentro disso, abordou temas, como: o respeito à faixa de pedestres; limites de velocidades das vias; os perigos de misturar álcool e direção; de mexer no celular enquanto dirige; entre outros. A empresa oferece, ainda, treinamentos e reciclagens constantes a seus motoristas com foco em direção segura e defensiva.


“Especialmente em razão da área de atuação da nossa empresa, devemos transmitir a mensagem a todos os nossos públicos que é responsabilidade de cada cidadão construir um trânsito cada vez mais seguro. Se cada um contribuir, certamente as estatísticas diminuirão”, afirma Fábio Velloso, diretor executivo de Novos Negócios e Relações Institucionais da JSL.


A Braspress também não ficou fora dessa. Promoveu uma semana de eventos e palestras de conscientização em sua sede, em São Paulo. Os colaboradores ganharam camisetas e fitinhas amarelas que simbolizaram a adesão ao Movimento. De forma simbólica, todos os colaboradores que participaram das palestras receberam uma flor amarela, para ser repassada a outra pessoa junto com os conceitos e conteúdos aprendidos.

 

Para o diretor de operações da Braspress, Luiz Carlos Lopes, a ação foi um sucesso. “Não podemos fechar os olhos para essa realidade. O Brasil é o 5º país no mundo com mais acidentes de trânsito. Por isso, vamos sair em caravana para as outras filiais levando informação para todos”, concluiu.


Sobre a Década de Ação para a Segurança no Trânsito


A Assembleia-Geral das Nações Unidas editou, em março de 2010, uma resolução definindo o período de 2011 a 2020 como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O documento foi elaborado com base em um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) que contabilizou, em 2009, cerca de 1,3 milhão de mortes por acidente de trânsito em 178 países. Aproximadamente 50 milhões de pessoas sobreviveram com sequelas.


Os acidentes de trânsito são o primeiro responsável por mortes na faixa de 15 a 29 anos de idade; o segundo, na faixa de 5 a 14 anos; e o terceiro, na faixa de 30 a 44 anos. Atualmente, esses acidentes já representam um custo de US$ 518 bilhões por ano ou um percentual entre 1% e 3% do PIB (Produto Interno Bruto) de cada país.


Se nada for feito, a OMS estima que 1,9 milhão de pessoas devem morrer no trânsito em 2020 (passando para a quinta maior causa de mortalidade) e 2,4 milhões, em 2030. Nesse período, entre 20 milhões e 50 milhões de pessoas sobreviverão aos acidentes a cada ano com traumatismos e ferimentos. A intenção da ONU com a “Década de Ação para a Segurança no Trânsito” é poupar, por meio de planos nacionais, regionais e mundial, cinco milhões de vidas até 2020.


O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, precedido por Índia, China, EUA e Rússia e seguido por Irã, México, Indonésia, África do Sul e Egito. Juntas, essas dez nações são responsáveis por 62% das mortes por acidente no trânsito.


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