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26 de Fevereiro de 2015 – 05h12 horas / CNT

As enchentes no estado do Acre já afetam quase 120 mil pessoas, segundo estimativa da Defesa Civil estadual. Em algumas regiões, os rios estão quatro metros acima da cota de transbordamento. Ainda assim, a BR-364 está sendo usada, mas com possíveis sinais de alerta.

No Extremo Norte, somente os municípios que não possuem qualquer ligação rodoviária com suas capitais e que já estão sobre o Estado de Alerta e/ou de Calamidade Pública, estão impactados pelas enchentes dos Rios Madeira e Solimões.

O primeiro secretário da SETCAM (Sindicato das Empresas de Agenciamento, Logística e Transportes Aéreos e Rodoviários de Cargas do Estado do Amazonas), Augusto Neto, orienta os transportadores de carga a não aceitarem novos serviços de fretes a longo prazo. E, também, aguardar até que a situação se normalize a fim de que não agravarem os seus prejuízos.

O transporte de cargas e pessoas está sendo feito com o auxílio de balsas e demais tipos de embarcações fluviais. Segundo Neto, ainda não foi possível contabilizar os prejuízos causados pela enchente. Mas ele acredita, que nos próximos dias, será possível divulgar uma avaliação dos estragos.

Uma das cidades afetadas com a cheia do Rio Acre foi Brasiléia, a 220 quilômetros de Rio Branco, na fronteira com a Bolívia. Mais de 600 famílias foram atingidas. Destas, 100 tiveram que deixar suas casas e ir para a residência de parentes ou abrigos públicos.

Em 2014, o Acre ficou isolado por via rodoviária dos demais estados da Federação. Rondônia de igual modo, com o alagamento do Madeira, sofreu bastante e teve a população margeante daquele Rio.


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