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28 de Junho de 2016 – 04h48 horas / G1

Um estudo feito pelo Corpo de Bombeiros apontou os trechos mais perigosos nas rodovias do Sul de Minas. Os dados foram discutidos durante uma reunião com integrantes de órgãos de Segurança Pública, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER/MG) e da concessionária Auto Pista Fernão Dias, realizada na quinta-feira (23/06), em Poços de Caldas (MG).


       
Um dos pontos mais críticos e apontados como um dos mais perigosos é o trecho da BR-146, na Serra do Selado, entre Poços de Caldas (MG) e Botelhos (MG). O local possui muitas curvas que merece atenção do condutor. Por causa da descida da serra, tem caminhoneiro que não consegue frear e acaba caindo no barranco.

 

Além dos acidentes nesse ponto da BR-146, no levantamento também aparece o trecho da BR-459, entre Congonhal (MG) e Ipuiúna (MG). Entre 2013 e 2015, os bombeiros atenderam 13 ocorrências. Já nos trechos da BR-381 (km’s 700, 723, 751, 755), na Rodovia Fernão Dias, foram 27 atendimentos no período de 3 anos.

 

Outro ponto perigoso é uma reta com 1,5 km de extensão, perto de Bandeira do Sul (MG). No local, muito motoristas abusam da velocidade e acabam fazendo ultrapassagens proibidas.

 

O objetivo desse monitoramento, das rodovias que cortam o Sul de Minas, é criar um grupo de trabalho para aumentar ações de educação no trânsito, fiscalização e tentar mais investimentos nos trechos com grande número de acidentes. Medida que tenta reduzir e evitar novas tragédias nas estradas.

 

“Nós temos que fazer esse grupo funcionar. Será uma meta importante chegarmos no mês de novembro sem nenhum morto nas nossas rodovias. Isso é muito importante”, explica Rogério Naves, engenheiro do DNIT/ Pouso Alegre.


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