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09 de Outubro de 2017 – 04h55 horas / CNT

Os recentes indicadores da economia comprovam, mais uma vez, que o país superou a pior recessão de sua história e alcançou as condições para retomar a rota de desenvolvimento sustentável, com oferta de emprego e distribuição de renda.

 

O Banco Central fixou, para este ano e para o próximo, uma inflação de 4,5%, índice abaixo do centro da meta. Também sinalizou que vai manter a política de redução gradual da taxa de juros básicos. A expectativa de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) é ainda mais otimista. Prevê uma alta de 0,7% neste ano, portanto, acima do inicialmente previsto, e um crescimento de 2,2% para a atividade econômica no ano que vem.

 

Outros indicadores, como os índices positivos de geração de empregos cinco meses seguidos e o aumento do consumo das famílias, reforçam a percepção de que a retomada da economia está consolidada.

 

Ao lado da recuperação econômica, está a modernização do Estado brasileiro, por meio das reformas de base. A nova Lei Trabalhista, o teto de gastos, o novo Ensino Médio e a Lei da Terceirização foram passos importantes. Agora, governo e Congresso Nacional devem dar continuidade às mudanças. O Brasil precisa fazer as reformas previdenciária e tributária e, ao mesmo tempo, adotar regras eleitorais mais adequadas às demandas da sociedade, que exigem o aprimoramento dos processos políticos e de gestão do setor público.

 

Com esses sinais, o país está recuperando sua posição entre os países mais promissores do mundo, voltando a ser um mercado atraente para o capital nacional e internacional. Os novos pacotes de concessões revelam que os investidores estão voltando a acreditar no Brasil, mas precisamos avançar muito mais.

 

Vivemos o melhor momento econômico dos últimos três anos. É uma oportunidade de ouro para darmos uma virada no modelo de desenvolvimento nacional, adotando uma política de infraestrutura consistente e de longo prazo.

 

Recebemos com otimismo a notícia de que o governo federal, finalmente, decidiu elaborar um Plano Nacional de Logística para suprir as necessidades do país na área de infraestrutura até 2025. Um plano de longo prazo que se alinha às propostas da Confederação Nacional do Transporte, consolidadas no Plano CNT de Infraestrutura e Logística, apresentado em 2014, como contribuição para a tomada de decisões tanto dos gestores públicos quanto do setor transportador.

 

Com planejamento, metas bem definidas e garantia de fortes e contínuos investimentos em projetos de infraestrutura de transporte, o Brasil poderá superar os maiores entraves ao seu desenvolvimento, assim como as barreiras que impedem o aumento da produtividade e a melhoria da competitividade nacional.

 

Além de construir as bases para o futuro, o investimento consistente em infraestrutura de transporte, com obras rodoviárias, portuárias, ferroviárias, aéreas e aquaviárias, muitas de grande porte e distribuídas por todo o território nacional, será um poderoso indutor do novo ciclo de crescimento da economia, gerando milhões de empregos, levando oportunidades, riquezas e progresso a todas as regiões do país.

 

Investir em infraestrutura é, portanto, a decisão mais acertada para um país como o Brasil, que precisa se desenvolver rapidamente para conquistar não apenas um lugar entre as nações mais ricas e modernas do mundo, mas alcançar um padrão econômico e social no qual todos os brasileiros tenham oportunidade de desfrutar de condições dignas de existência, com segurança e qualidade de vida.


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