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27 de Julho de 2015 – 05h18 horas / Correio do Estado

Buracos, ondulações e mau recapeamento, são características de parte do asfalto da rodovia federal BR-262, entre os municípios de Miranda e Corumbá, no oeste de Mato Grosso do Sul. A péssima condição asfáltica existe a cerca de 30 quilômetros antes do posto de pedágio – no sentido quem vai a Corumbá, cujo pagamento para continuar viagem é obrigatório, assim como o investimento dele na manutenção da via deve ser. São cerca de 12 quilômetros com problemas no asfalto.

Um motoristas que passou pelo trecho durante esta semana e foi entrevistado pelo Portal Correio do Estado disse que encontrou equipes contratadas pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) – setor do Governo Federal que é responsável pela rodovia, restaurando pontos esburacados, mas, segundo ele, os reparos estão sendo feitos em retalhos. Ou seja, tapa o buraco, mas deixa o asfalto com formas irregulares.

“Tem um trecho, perto da ponte do Rio Paraguai, que vibra tudo quando passamos por ele. É horrível se sentir em constante tripidação.O problema é antigo. Nesta parte não há buracos e pode ser visto que se tratam de reparos feitos em pequenas partes e há muito tempo. Foi medida paliativa como ainda acontece. Se são necessários vários consertos porque não asfalta todo aquele trecho?", questionou.

O homem, que trabalha como empresário em Campo Grande, ainda questionou sobre o valor que é cobrado no pedágio. "Pagamos para viajar em segurança, com um bom asfalto, mas não temos o retorno. São 12 quilômetros. É muita coisa  e nesse trajeto um problema no asfalto pode provocar um acidente", reclamou.

COBRANÇA NO PEDÁGIO

O valor estipulado para carro de passeio é de R$ 8,50, motos R$ 5,10 e veículos com eixos vão de R$ 17 a R$ 76,60.

Não houve comunicação com o Dnit para saber da situação da rodovia porque na data desta publicação (sábado), não há expediente.


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