México dá como certo livre comércio de veículos a partir de março
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19 de Fevereiro de 2015 – 04h07 horas / Automotive Business

O sistema de livre comércio de veículos do México para Brasil e Argentina voltará a vigorar em 15 de março. Pelo menos é o que assegura o ministro da Economia mexicana, Ildefonso Guajardo Villarreal: “Não há nenhuma expectativa. É um acordo assinado. Se cumprir o acordo, volta o livre comércio em 15 de março. É uma realidade firmada”, disse o ministro, durante uma conferência realizada na quarta-feira, 11.

Segundo o Portal Automotriz, Guajardo informou que na próxima segunda-feira, dia 16, se reunirá com representantes do governo argentino e na semana seguinte com os do governo brasileiro para abordar o assunto sobre o sistema de cotas imposto pelos dois países parceiros em 2012 e cujos prazos terminam no próximo mês.
“Como ministro da Economia do México, vou colocar sobre a mesa o que for necessário para que regressemos ao livre comércio”, enfatizou.

O ministro também disse que em caso de não cumprimento do acordo, o México poderá recorrer à Associação Latino-Americana de Integração (Aladi), organização regional em que foi assinado o Acordo de Complementação Econômica 55 (ACE 55), sobre o livre comércio de automóveis entre os três países.

Por sua vez, o presidente da Amia, Eduardo Solis, observou: “As três associações – Amia (México), Anfavea (Brasil) e Adefa (Argentina) – concordaram em buscar seus respectivos governos para expressar nosso apoio ao ACE 55, para a reabertura do livre comércio”.

AS COTAS

Há exatos 3 anos, em fevereiro de 2012, após registrar déficit na balança comercial em favor do México, o Brasil revisou o acordo de livre comércio que mantinha com o país, impondo a medida de cotas de importação, para as quais não incidiriam o imposto de importação de 35%. Elas foram definidas com os valores de US$ 1,45 bilhão em 2012, US$ 1,56 bilhão em 2013 e US$ 1,64 bilhão em 2014.

Pelo mesmo motivo, a Argentina definiu o sistema de cota também a partir de 2012, sendo o mesmo valor para os três anos seguintes. Os países haviam concordado com o limite de US$ 600 milhões em veículos provenientes do México com destino à Argentina, sem a incidência da tarifa de 35%, fixada pelo governo argentino naquele ano.


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