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29 de Setembro de 2015 – 05h39 horas / Atibaia News

Uma pesquisa realizada pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) nas rodovias do Corredor Dom Pedro constatou que 46% das pessoas que viajam no banco traseiro dos veículos não utilizam o cinto de segurança. O uso do cinto é obrigatório de acordo com o Código de Brasileiro de Trânsito (CBT) e o motorista que infringir essa determinação está sujeito a uma multa de R$ 127,69 e à perda de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

Nos bancos da frente, o uso do cinto de segurança é mais frequente. Segundo o levantamento, 87% dos motoristas e passageiros nesta situação utilizam o dispositivo. A pesquisa foi realizada entre os dias 17 e 23 de agosto.

Nesta terça-feira (29), a Rota das Bandeiras terá em sua sede o simulador de impacto de acidentes, equipamento desenvolvido pela Artesp para incentivar os motoristas a utilizarem o cinto. A máquina simula uma colisão a 5 km/h e já proporciona uma amostra das consequências que um condutor pode ter em uma colisão em alta velocidade.

“A utilização do cinto de segurança é importante tanto para as pessoas do banco dianteiro, como para os passageiros do banco traseiro. Mas ainda há uma resistência maior à sua utilização na parte de trás do carro. É essa cultura que estamos trabalhando para mudar”, analisa a coordenadora de Responsabilidade Social da Rota das Bandeiras, Marcela Rezende.

As constantes campanhas de conscientização, no entanto, estão se mostrando eficazes. No levantamento anterior, realizado em maio deste ano, 61% das pessoas que viajavam no banco de trás não utilizavam o cinto. Na comparação, o número de passageiros utilizando o cinto cresceu 24,5%.

Entre os motoristas, o crescimento dos que fazem uso do cinto cresceu 35%. “Esses dados mostram que as nossas ações estão atingindo os usuários e conscientizando um número cada vez maior de pessoas”, avalia Marcela.

Rodovias têm queda no número de mortes e acidentes

A Concessionária Rota das Bandeiras registrou no primeiro semestre deste ano seu melhor desempenho em número de acidentes desde que assumiu o Corredor Dom Pedro, em 2009.

A redução no número de mortes é a mais significativa. As estatísticas começaram a ser feitas no segundo semestre de 2009. Na ocasião, foram 59 óbitos. A queda para 2015 é de 64%. A diminuição do número de acidentes é de 30%. Em 2009, foram 1490 ocorrências em seis meses. No primeiro semestre deste ano, foram 1045. O comparativo de feridos tem redução de 23% (550 para 426).

Entre as ações que a Concessionária adotou, destaca-se a criação do GIA (Gestão Inteligente de Acidentes), grupo que analisa as ocorrências registradas no Corredor Dom Pedro, o investimento nas obras realizadas pela Rota das Bandeiras e os programas de conscientização como o Parada Legal – destinado a motoristas, caminhoneiros e motociclistas – e o Por Cima do Risco, que visa atender aos pedestres e estimular o uso das passarelas.

A Rota das Bandeiras é uma empresa da Odebrecht Rodovias, que reúne os investimentos da Odebrecht TransPort em concessões rodoviárias. A Odebrecht TransPort desenvolve, implanta e opera projetos nas áreas de mobilidade urbana, portos, aeroportos e sistemas integrados de logística.


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