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03 de Outubro de 2014 – 05h21 horas / Luiz Marins

O mundo deste início de século passa por um enorme desafio que é o de conseguir a unidade na diversidade.

A riqueza humana está exatamente na diversidade de nações, povos, etnias e opiniões. O respeito à diversidade é essencial para a própria vida. Quanto mais diverso o ecossistema, mais rico em valor.

O problema está em conciliar essa diversidade com a necessária unidade para que essa riqueza possa encontrar o necessário espaço para se manifestar e crescer. Sem unidade, a diversidade se transforma em babel, em confusão e cizânia.

Escrevo esta mensagem da Europa onde estamos assistindo a incríveis discussões sobre a separação da Catalunha e dos bascos após o referendo que propunha a separação da Escócia. Nos Balcãs os conflitos não param. Em quase todos os lugares que olharmos num mapa mundi encontraremos movimentos separatistas. O que os cientistas políticos e sociais nos chamam a atenção, no entanto, é que deveríamos ser capazes de permitir a diversidade sem comprometer a união.

De fato, como seres humanos e políticos deveríamos ser capazes de, em pleno século XXI, conviver com a diversidade de forma civilizada. Se observarmos bem, o mesmo tem ocorrido no mundo empresarial. Para ter sucesso uma empresa deve ser unida, coesa em busca da qualidade daquilo que produz e no serviço aos clientes. Embora composta de inúmeros departamentos ou filiais, uma empresa deve ser percebida como uma entidade única por seu mercado, para que possa ter sucesso. Infelizmente nem sempre é isso que vemos. Departamentos e filiais vivem lutas internas por poder e a conjunto fica totalmente prejudicado e todos perdem. Na desunião não há vencedores.

Pense nisso. Sucesso!


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