Os três conceitos de depreciação – parte 3
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17 de Março de 2017 – 04h58 horas / NTC&Logística

Para o economista, não existe relação direta entre o valor do veículo e a depreciação. As escolhas do método e da base de depreciação constituem decisões independentes, que não se relacionam com a vida útil ou com os serviços prestados.


O que conta é a velocidade na qual o empresário deseja recuperar o capital investido que retornos adicionais espera para expandir seu negócio.


As taxas de depreciação poderão ser elevadas, principalmente quando houver:


– Obsolescência rápida ou planejada
–  Instabilidade econômica
–  Riscos técnicos ou mercadológicos elevados.

 

Em suma, a depreciação econômica engloba não apenas a depreciação, mas também o retorno desejado, ou seja, a remuneração do capital (veja bloco sobre custo de oportunidade.

 

Legalmente, não é possível contabilizar como custo a remuneração do capital próprio, mas apenas os juros de empréstimos bancários (despesas financeiras).

 

Do ponto econômico, existem argumentos a favor e contra a inclusão da remuneração do capital nos custos.

 

Embora o assunto seja controvertido, segundo a teoria econômica, por virtual ou intangível que seja, existe sempre um custo de oportunidade associado ao capital (Machiline, 1970):

 

-Qualquer investimento pressupõe uma remuneração mínima;
– A inflação exige que o retorno se dê em valor nominal maior do que o capital inicial;
– Investir significa deixar de distribuir lucros, o que só é atraente se a remuneração for adequada;
– Como os recursos são escassos, investir em um projeto, significa perder a oportunidade de investir em outros;
– Existe a possibilidade de o investimento não corresponder à expectativa (risco).

 

Os autores contrários à inclusão deste custo argumentam que, se o preço cobrado já inclui a depreciação, o empresário pode formar uma reserva que, aplicada mês a mês no mercado financeiro, assegurará os recursos suficientes para renovar a frota. Assim, a remuneração do capital não constituiria um custo, mas uma forma aumentar a margem de lucros.

 

Depreciação econômica

 

Para o economista, não existe relação direta entre o valor do veículo e a depreciação. As escolhas do método e da base de depreciação constituem decisões independentes, que não se relacionam com a vida útil ou com os serviços prestados.

 

O que conta é a velocidade na qual o empresário deseja recuperar o capital investido que retornos adicionais espera para expandir seu negócio.

 

As taxas de depreciação poderão ser elevadas, principalmente quando houver:


– Obsolescência rápida ou planejada
– Instabilidade econômica
– Riscos técnicos ou mercadológicos elevados.

 

Em suma, a depreciação econômica engloba não apenas a depreciação, mas também o retorno desejado, ou seja, a remuneração do capital (veja bloco sobre custo de oportunidade.


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