Polícia Civil prende grupo suspeito de roubar cargas na região de Campinas
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22 de Janeiro de 2015 – 04h53 horas / G1

A Polícia Civil prendeu, na manhã desta quarta-feira (21), um grupo suspeito de participação em roubos de carga na região de Campinas (SP). De acordo com a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), quatro homens foram encontrados durante o cumprimento de 11 mandados de prisão e oito de busca em Campinas, Paulínia, Indaiatuba e Hortolândia, onde também foram localizados uma arma calibre 12, três pistolas, um fuzil, munições, celulares e uma camiseta da Polícia Rodoviária Federal.

Não houve feridos na ação policial e outros cinco suspeitos, com prisão temporária decretada pela Justiça, continuam foragidos.

O investigador-chefe da DIG, Marcelo Hayashi, disse que parte das armas da quadrilha era guardada no quarto alugado de um motel na rodovia Adhemar Pereira de Barros (SP-340), que liga Campinas a Mogi Mirim, e o restante na casa de um suspeito preso em Campinas. Ele afirmou ainda que outros dois homens foram presos na região desde segunda-feira e a DIG apura envolvimento do grupo em ao menos cinco crimes. "Nós entendemos que a atuação da quadrilha ocorria no estado todo. Além disso, desconfiamos da prática de roubos a carros-fortes", explicou. Durante a operação, que contou com apoio do Grupo Armado de Repreensão a Roubos e Assaltos (Garra), quatro carros foram apreendidos pelos policiais.
 

'Blitz'
 

Entre os crimes associados ao grupo, segundo a DIG, estão os roubos a um hipermercado de Campinas, a blitz policial simulada para roubar uma carga de produtos agrícolas na Rodovia Zeferino Vaz, em Paulínia, além do roubo de uma carga de componentes eletrônicos avaliada em R$ 1,6 milhão. Além disso, é investigada a participação do grupo no roubo de uma carga de café apreendida em Socorro (SP), e não está descartado envolvimento no roubo a uma carga de eletrônicos, em Itupeva (SP), na noite de segunda-feira. Segundo a polícia, neste caso o veículo saiu do Aeroporto de Viracopos e carregava os produtos avaliados em R$ 2 milhões para uma fábrica em Jundiaí.
 

Interrogatório
 

De acordo com Hayashi, os suspeitos devem ser encaminhados ainda nesta quarta-feira para a cadeia anexa ao 2º Distrito Policial de Campinas, e eles serão interrogados até o fim da semana, uma vez que a prisão temporária determinada pela Justiça é válida por cinco dias.


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