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10 de Fevereiro de 2015 – 04h26 horas / G1

Uma ponte da Régis Bittencourt, a principal rodovia entre o Sul e o Sudeste do Brasil, está interditada há mais de dois anos. E isso depois de ter sido reconstruída.
A fila, que chega a seis quilômetros, atrasa a viagem dos motoristas.
“Duas horas, uma hora”, conta um caminhoneiro.

“Isso aí faz tempo já faz tempo, nunca termina a ponte”, afirma outro caminhoneiro.
Uma ponte no sentido Curitiba-São Paulo, na Régis Bittencourt, está fechada há mais de dois anos. Os motoristas que seguem nos dois sentidos são obrigados a usar uma única ponte em um trecho de pista simples. Um gargalo, que fica a 50 quilômetros de Curitiba, está na principal ligação entre o Sul e o Sudeste do país.

E a origem deste transtorno tem uma década. Em janeiro de 2005, parte da ponte desabou. Um caminhão caiu na represa e o motorista morreu e em um caminhão que vinha atrás três pessoas ficaram feridas.

A ponte foi reconstruída e reinaugurada em 2006, só que hoje ninguém está passando por lá. Com problemas estruturais, ela foi interditada, em 2012, para novas obras. A reforma começou no fim do ano passado e deve durar pelo menos até setembro.

Os engenheiros perceberam que um dos pilares está se movendo e que a estrutura foi construída em um terreno instável.

“A tendência é que podia cair de novo, se continuasse o deslocamento. Esse deslocamento desde o ocorrido já tinha deslocado 40 centímetros”, diz o diretor da concessionária Auto Pista Eneo Palazzi.

A primeira obra, feita pelo DNIT, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, custou R$ 19 milhões. Agora, a concessionária responsável pela rodovia em 2008 vai gastar mais R$ 40 milhões.


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