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30 de Outubro de 2017 – 05h18 horas / NTC&Logística

O que seria do Brasil sem as commoditites agrícolas? Certamente a manchete atual de notícias ruins uma atrás da outra. Não para o porto de Paranaguá. A instalação despachou 9,5 milhões de toneladas de soja entre janeiro e setembro desse ano, um volume 12% superior ao recorde anterior de 8,5 milhões, de 2015. A diferença é que ainda faltam três meses para terminarmos o “inesquecível “ano de 2017.  Isso quer dizer que o recorde será ainda maior. Voltando à infraestrutura: “o número foi alcançado em função do aumento da capacidade de escoamento aliado ao interesse chinês pela produção brasileira”, resume a nota oficial da administração do porto.

 

De acordo com a secretaria de Infraestrutura e Logística, o porto teria recebido cerca de R$ 624 milhões desde 2011. Os investimentos foram aplicados no repotenciamento e na modernização da estrutura física do Porto de Paranaguá. As ações, por sua vez, incluem a troca dos carregadores de navios por equipamentos maiores e com maior capacidade de escoamento de grãos, a construção de novos gates. Além disso, houve a instalação de novas balanças e correias transportadoras, além de mudanças no cais que foi remodelado.

 

“Conseguimos absorver toda a demanda dos usuários do porto e, ao mesmo tempo, desafogar as estradas que dão acesso a ele, já que estamos há seis anos sem registrar filas de caminhões”, complementa o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina, Luiz Henrique Dividino.

 

Ponto também para o setor de agronegócios: segundo a Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), o Brasil foi o país que mais aumentou sua produção de soja entre os exportadores, colhendo cerca de 18,2 milhões de toneladas a mais em comparação à safra passada. Em seguida estão os Estados Unidos, com 10,4 milhões de toneladas a mais em relação à safra anterior.

 

Somente as cooperativas agropecuárias, setor que no Paraná responde por 18% dos embarques do agronegócio, exportaram 2 milhões de toneladas de soja neste ano – Paranaguá é o principal porto escoador da produção.


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