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26 de Novembro de 2015 – 10h02 horas / Estadão Conteúdo

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirmou nesta terça-feira, 24, em conversa com jornalistas, que as obras do Rodoanel Norte devem ficar prontas ainda em 2017 ou, no máximo, no começo de 2018. Alckmin conversou com a imprensa após reunião com o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, no Palácio dos Bandeirantes. Segundo o governador, um dos temas abordados durante a reunião foi a questão dos recursos que financiam as obras do Rodoanel. O governador destacou que um terço da obra é financiado pelo governo federal e outros dois terços dizem respeito a recursos do governo do Estado.


"Destacamos a necessidade dos recursos para este ano e para o próximo ano, para mantermos o ritmo forte das obras e dos empregos", disse Alckmin, destacando que, atualmente, a última etapa do Rodoanel emprega cerca de 4.700 trabalhadores.


Metrô


Quanto às notícias de que os gastos necessários para a conclusão da linha 5-Lilás do Metrô aumentaram em cerca de R$ 1 bilhão, Alckmin se justificou dizendo que "não há alteração de preço, há alteração nos serviços, os preços não mudam". "Existe um nível de serviço exigido, mas, na pratica, você precisou de um serviço maior, de uma movimentação maior, de obras maiores".


Em relação às obras da linha 4-Amarela do Metrô, o governador ressaltou que o edital para a contratação de uma nova empresa para a construção das estações restantes foi publicado hoje, bem como a publicação de cronogramas para a entrega das estações Mackenzie-Higienópolis, Oscar Freire, Morumbi e Vila Sônia.


"Temos quatro prazos. Mackenzie-Higienópolis, que as obras brutas já estão mais avançadas, 12 meses após o início. Nós imaginamos a previsão de abril para retomada das obras", disse o secretário estadual de Transportes Metropolitanos, Clodoaldo Pelissioni, destacando que o cronograma para a estação Oscar Freire é de 15 meses, enquanto a estação Morumbi tem tempo estimado de 18 meses para a entrega após a retomada dos trabalhos.


"Na Vila Sônia são 36 meses, mas temos uma tratativa com a prefeitura para tentar reduzir esse prazo, podendo ficar em 24 meses", disse Pelissioni.


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