Sete dos 12 radares fixos instalados pela Prefeitura em diversos pontos da Cidade já estão multando os veículos por excesso de velocidade (veja relação nesta página). Até o último sábado, o funcionamento dos equipamentos dependia de laudos de aferição do Instituto de Pesos e Medidas do Estado de São Paulo (Ipem). As cinco barreiras eletrônicas e os 13 radares restantes ainda esperam a conclusão do documento para entrarem em operação.
Atualmente, além dos seis radares fixos, já estão em operação os seis radares de semáforos, que detectam o avanço do sinal vermelho, bem como o que fiscaliza trânsito em local proibido, instalado na Rodovia Mogi-Dutra. O motorista também deve ficar atento aos dois radares móveis – já inspecionados e funcionando -, que são dispostos de forma alternada em diversas vias da Cidade.
Conforme lembra o secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol, os radares fixos e as barreiras eletrônicas (aquelas que mostram a velocidade ao motorista) têm duas funções: a fiscalização da velocidade e a leitura de placas pela tecnologia OCR, com respectiva transmissão de informações à Polícia, com o objetivo de identificar em tempo real veículos alvos de crimes, como furto e roubo.
“O sistema de leitura de placas já estão ligados e transmitindo as informações à Polícia Militar”, pontua Xiol. O secretário ainda não possui balanço das operações, já que os dados são repassados diretamente à PM. “Pelo que nos foi esclarecido, o registro é enviado a três bancos de dados: um do Detran [Departamento Estadual de Trânsito], Secretaria Estadual de Segurança e Copom [Centro de Operações da Polícia Militar]. Nós não tivemos ainda um retorno, mas já solicitamos essa informação”, ressalta.
Xiol afirma que mesmo os veículos sem registro de Boletim de Ocorrência pode ser identificado nesse sistema, já que as informações podem partir da própria PM e seguem diretamente para um terminal instalado nas viaturas localizadas em um raio de até três quilômetros do aparelho.
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