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27 de Maio de 2018 – 15h36 horas / O Carreteiro

Câmbio sincronizado, direção hidráulica (opcional), botões de comando de fácil acesso e baixo nível de ruídos compunham parte da lista de destaques do Scania L 111S, classificado, entre outras qualidades, como um veículo confortável, conforme teste do modelo realizado pela equipe da revista o Carreteiro publicado na edição que circulou em setembro de 1980. Isso há mais de 40 anos, quando o termo “bruto” ainda cabia aos caminhões vendidos no mercado brasileiro.

 

O modelo era equipado originalmente com motor DS 11 (11.020 litros e 6 cilindros em linha) com 296cv de potência a 2.200rpm e torque máximo de 111mkgf a 1.400rpm. A caixa de câmbio era a GR 860, com 10 velocidades (cinco básicas e cinco multiplicadas por acionamento de botão na alavanca de trocas) e uma à ré. O eixo traseiro era o R 752, com relação 4,71:1 e pneus 11.00 X 22. Estamos falando de um caminhão que fez história, de tal modo que muitas unidades deste bruto, também conhecido como “jacaré”, ainda cortam as estradas do País transportando diferentes tipos de carga.

 

Com PBTC de 40 toneladas, das quais 25,8 eram só carga líquida, o teste apontou que o veículo consumiu 1,98 km/litro rodando em diferentes condições de relevo, incluindo descida e subida de serra, em velocidade média de 55 km/hora.

 

A linha L 111 entrou em produção em 1976, em substituição ao L110 e foi comercializada nas versões LS (6X2), LT (6X4) e L (4X2). A primeira unidade da família 111, um caminhão com cabine leito e direção hidráulica, saiu da linha de montagem em 12 de setembro de 1975.Tida como a série 1 da Scania, a linha 111 L (4X2) LS (6X2) e LT (6X4) tinha ainda a versão L 111S, a opção com motor turbinado. A última unidade da série saiu da linha de montagem dia 1 de abril de 1981 e foi substituído pelo T 112. A Scania comercializou 1.522 unidades do modelo, sendo 9.745 do L 111; 450 do LT 111 e 327 do LS 111. Ainda da série 111, a Scania comercializou 854 do modelo LK 111.


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