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03 de Setembro de 2014 – 04h55 horas / G1

Uma das mais importantes rodovias da região Nordeste, a BR-222 está passando por obras no trecho que passa pelo Maranhão. Os motoristas que usam a estrada precisam ter a atenção redobrada por causa de erosões, buracos e algumas depressões, que podem ocasionar acidentes.

A rodovia interliga três estados do Meio Norte brasileiro: Maranhão, Piauí e Ceará. Quase 2 mil km de extensão da BR ficam entre os municípios de Santa Luzia e Açailândia, um dos trechos mais perigosos da rodovia. Curvas fechadas, falta de acostamento e muitos buracos. A falta de conservação somada à imprudência tem resultado ao longo dos anos em acidentes e mortes.

Em 2009, a PRF registrou 287 acidentes, 68 morreram, muitos deles na chamada "Curva da Morte". "Faleceu muito pai de família, se acabou aqui nessa curva. Essa curva é a Curva da Morte que chama. Acabou muito pai de família. Agora essa reforma aqui é muito boa pra nós que usa a estrada", lamentou o motorista Juscelina da Luz.

Para mudar esses índices, as obras de recuperação deveriam ser concluídas ainda em 2012, mas o que se vê na estrada é muito trabalho ainda a ser feito. Como na época em que a BR foi construída, grandes paredões de terra estão sendo cortadas ao meio. "É um corte demorado. Tem que ter muita cautela na hora de trabalhar nesses cortes por bem evitar acidentes, que essa poeira é muito intensa", explicou o apontador de produção Manoel Romário.

O objetivo é tornar as curvas mais amenas, oferecer uma terceira faixa para os veículos de carga e renovar o asfalto colocado há 20 anos. Com as obras em andamento, os motoristas precisam redobrar ainda mais a atenção. Além de máquinas ao longo da estrada, há muita poeira em pontos como este. Com pista estreita, sem acostamento e desmoronamento em locais aterrados. Até mesmo onde o asfalto já foi trocado é preciso atenção por causa das depressõs na pista. De acordo com a PRF, em pelo menos cinco pontos, as depressões são muito grandes.

"É perigoso. Já teve uns quatro acidentes nessas depressões aí porque a sinalização é muito ruim, é pouca a sinalização, eles não conhecem, aí, quando dá fé, tá em cima, aí acontece o acidente", contou o motorista Iramar Otaviano.


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